Lula defende soberania nacional e denuncia chantagem de Trump em guerra tarifária
Em pronunciamento histórico, presidente Lula confronta pressões comerciais dos EUA e defende a soberania nacional. Dados oficiais desmentem narrativa americana sobre déficit comercial, revelando 410 bilhões de dólares em superávit para os EUA nos últimos 15 anos.
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Presidente Lula durante pronunciamento oficial sobre tensões comerciais com os Estados Unidos
Presidente brasileiro reafirma posição contra pressões imperialistas dos EUA
Em pronunciamento histórico nesta quinta-feira (17/7), o presidente Lula reafirmou a posição soberana do Brasil frente às pressões comerciais impostas pelos Estados Unidos, destacando que "não há vencedores em guerras tarifárias".
Diplomacia e resistência
O governo brasileiro demonstrou compromisso com o diálogo ao realizar mais de dez reuniões com representantes estadunidenses, chegando inclusive a enviar uma proposta formal de negociação em 16 de maio. No entanto, a resposta americana veio em forma de ameaças.
"Esperávamos uma resposta e veio uma chantagem inaceitável em forma de ameaça às instituições brasileiras e com informações falsas sobre o comércio entre o Brasil e os Estados Unidos"
Dados desmentem narrativa imperialista
Contrariando as alegações da administração Trump, os dados oficiais revelam um superávit comercial de 410 bilhões de dólares em favor dos EUA ao longo dos últimos 15 anos. Esta realidade expõe a natureza política das pressões americanas.
Defesa da democracia e das instituições
Lula fez uma defesa contundente do Judiciário brasileiro, reafirmando princípios fundamentais como o devido processo legal, a presunção de inocência e o direito à ampla defesa. Esta postura surge em resposta às tentativas de interferência externa nos assuntos internos do país.
Denúncia aos traidores da pátria
Em um dos momentos mais incisivos do pronunciamento, o presidente denunciou políticos brasileiros que apoiam os ataques externos: "São verdadeiros traidores da pátria. Apostam no quanto pior, melhor. Não se importam com a economia do país e os danos causados ao nosso povo".
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