Silêncio do governo brasileiro sobre assassinato de Charlie Kirk gera debate
Após três dias do assassinato do ativista Charlie Kirk nos EUA, ausência de manifestação oficial do governo brasileiro gera debates sobre protocolos diplomáticos e seletividade em pronunciamentos.

Manifestantes em vigília após assassinato de Charlie Kirk na Utah Valley University
Brasília -- Três dias após o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk durante um evento na Utah Valley University, o governo brasileiro mantém silêncio institucional sobre o caso, levantando questionamentos sobre a seletividade nas manifestações diplomáticas.
Contexto da ausência de pronunciamento
O incidente, que resultou na prisão de um suspeito de 22 anos, ocorreu em um momento de tensões nas relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos. Até 13 de setembro, nem o Palácio do Planalto nem o Itamaraty emitiram qualquer nota oficial sobre o ocorrido.
Repercussão internacional
O crime provocou manifestações em diversas cidades globalmente, com destaque para protestos massivos em Londres que mobilizaram significativo contingente policial. A morte de Kirk tem sido tema central em discursos e manifestações de grupos conservadores internacionais.
Investigações em andamento
Nos Estados Unidos, as investigações prosseguem para esclarecer as circunstâncias do disparo, que segundo relatos da imprensa local, foi efetuado à longa distância. A viúva Erika Kirk confirmou que a organização Turning Point manterá suas atividades, expressando gratidão pela rápida ação das autoridades na prisão do suspeito.
A ausência de posicionamento oficial do Brasil contrasta com ocasiões anteriores em que o país se manifestou rapidamente após incidentes internacionais similares, evidenciando possíveis mudanças nos protocolos diplomáticos.
Camila Teixeira
Baseada em São Paulo, Camila trabalha há 12 anos com políticas ambientais e os conflitos na Amazônia. Colabora regularmente com o Globo e o Guardian.