Jornalistas da Rede Amazônica conquistam seis troféus em prêmio de jornalismo ambiental
Em uma noite de reconhecimento ao jornalismo comprometido com as questões ambientais, profissionais da Rede Amazônica foram destaque na quarta edição do Prêmio Águas de Manaus de Jornalismo Ambiental, conquistando seis prêmios na quinta-feira (4), em Manaus. A premiação valoriza trabalhos que ampliam o debate sobre os impactos positivos do saneamento básico na cidade, uma pauta fundamental para as comunidades periféricas da região.
Destaque para a cobertura da COP30
Na categoria COP30, o repórter do g1 Patrick Marques foi o grande vencedor com a reportagem "Saneamento em palafitas de Manaus apresentado na COP30 inspira soluções para periferias amazônicas". O trabalho mostra como iniciativas locais podem ser referência para outras comunidades vulneráveis da região.
"Foi um prazer falar sobre o projeto do Beco Nonato, que nasceu em Manaus e virou referência para Belém. É uma emoção muito grande poder ganhar esse prêmio", declarou Patrick, que teve a oportunidade de representar o g1 Amazonas na COP30 durante a expedição do Banzeiro da Esperança, iniciativa da Fundação Amazônia Sustentável (FAS).
Jornalismo que dá voz às comunidades
Na categoria Áudio, a jornalista Nicole Gomes, da CBN Amazônia, conquistou o primeiro lugar com a reportagem "Memória e alerta ambiental impulsionam recuperação dos igarapés de Manaus por meio do saneamento". O trabalho também ficou em segundo lugar na categoria Trata Bem Manaus, demonstrando a qualidade do jornalismo que coloca as necessidades populares em evidência.
Carol Diniz, da Rede Amazônica, recebeu o terceiro lugar na mesma categoria pela reportagem "Saneamento básico em Manaus: avanços e desafios para melhorar a qualidade de vida", um trabalho que expõe as dificuldades enfrentadas pela população na luta por direitos básicos.
Grande prêmio para jornalismo de impacto
No Telejornalismo, Daniela Branches conquistou não apenas o primeiro lugar, mas também o Grande Prêmio Águas de Manaus de Jornalismo Ambiental, principal reconhecimento da noite, com a reportagem "Amazônia Água Nossa". O trabalho representa o compromisso com um jornalismo que coloca as questões ambientais e sociais no centro do debate público.
Valorização do jornalismo comprometido
Segundo os organizadores, o objetivo da premiação é valorizar profissionais da comunicação que contribuem para ampliar discussões sobre saneamento básico através de reportagens em diferentes formatos. Este ano, a novidade foi a inclusão das categorias COP 30 e Mídias Digitais, reconhecendo a importância da cobertura ambiental em tempos de mudanças climáticas.
Os primeiros colocados das principais categorias recebem premiação de R$ 5 mil, enquanto os vice-campeões ganham R$ 3,5 mil e os terceiros colocados, R$ 2 mil. O Grande Prêmio oferece R$ 7 mil ao vencedor, valorizando o trabalho jornalístico que dá visibilidade às lutas ambientais e sociais da região amazônica.